Jeanne é um gênio

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008




A série de TV Jeanne é um gênio estreou nos Estados Unidos em setembro de 1964, via rede ABC. Fez sucesso imediatamente e chamou logo a atenção de redes concorrentes. Uma delas – a NBC - passou a ver no filão de “mágicas”, uma enorme fonte de audiência e decidiu encomendar um projeto semelhante. Sol Saks, que atuava no projeto de A Feiticeira, foi convidado mas recusou a empreitada por considerar tal atitude pouco ética. Em assim sendo, a NBC procurou pelo novelista Sidney Sheldon e pediu para que este criasse uma série chamada I Dream of Jeannie (no Brasil, Jeannie é um Gênio). Sheldon consultou um dos produtores de A Feiticeira – Harry Ackermam – e como ele não se opôs à idéia, começou então a desenvolver o episódio piloto. Comenta-se que William Asher – também produtor de A Feiticeira e casado na época com a atriz Elizabeth Montgomery – chegou a reprovar Jeannie. Mas isso acabou sendo desmentido com o passar dos anos, sendo que o próprio Asher dirigiu um telefilme baseado em Jeannie é um Gênio, no ano de 1985.

Sheldon elaborou uma trama onde um Capitão da NASA, chamado Anthony Nelson, testa um novo foguete, mas que apresenta problemas e cai numa ilha do Oceano Pacífico (na verdade, uma praia chamada Zuma, ao Sudoeste da Califórnia). Enquanto aguarda socorro, Nelson acha uma garrafa e ao abri-la, liberta uma linda gênio com cerca de 2.000 anos de idade. O gênio se declara servidora de Nelson, a quem passa a chamar de amo ("master", no original americano). Nelson reluta em levá-la mas a gênia volta para a garrafa e consegue coloca-la entre os pertences do Capitão, indo parar em sua residência, em Cocoa Beach.

A atriz Barbara Eden sempre foi a primeira escolha de Sidney Sheldon para o papel de Jeannie, já que o mesmo admirava sua beleza e sensualidade. Larry Hagman foi escolhido dentre vários atores que fizeram testes para o papel de Anthony Nelson. Consta que sua situação pessoal não era nada boa na ocasião, já que tinha apenas 20 dólares no bolso e estava a nove meses desempregado, com a família acampada numa praia. Curioso se considerarmos que Hagman era filho da atriz Mary Martin e de um advogado chamado Benjamin Hagman. Bill Daily foi convidado para ser Roger Healey pelo fato de ter atuado num dos primeiros episódios de A Feiticeira (episódio este que foi assistido por Sidney Sheldon).

Após a contratação dos demais atores, as filmagens do piloto foram levadas a efeito, sendo encerradas ainda no início de dezembro de 1964. Vale salientar que o projeto foi encomendado pela NBC para concorrer com A Feiticeira, que era da ABC, mas curiosamente sendo produzido pelo mesmo estúdio, a Columbia Pictures Television, na verdade uma associada da produtora Screen Gems.

Quando os executivos de produção deram sinal verde para o início de produção de Jeannie é um Gênio, Barbara Eden (na ocasião casada com o ator Michael Ansara) estava grávida. A saída encontrada pela produção foi esconder a barriga de Barbara atrás de um véu e roupas folgadas. Dois dias após ter estreado na TV americana, o primeiro episódio de Jeannie é um Gênio foi duramente criticado pela revista Variety: "A Produtora Screen Gems, tendo obtido grande sucesso com 'A Feiticeira', faz uma tentativa de conseguir outro sucesso nesta nova temporada, só que desta vez a boneca é uma gênia e não uma bruxa. 'Jeannie é um Gênio' não é original na sua execução, é também sem imaginação e acima de tudo infeliz. Trata-se de uma das estréias mais fracas desta temporada."

A exemplo de A Feiticeira, Jeannie teve a primeira temporada produzida em preto e branco. Nela, Anthony Nelson ainda é Capitão e possui uma namorada chamada Melissa (Karen Sharpe) que é filha do General Stone (Phillip Ober). Durante esta primeira temporada, Jeannie comportava-se como uma menina levada e inconseqüente. Acaba com o noivado de Anthony Nelson e só é descoberta por Roger Healey no episódio 17, denominado "Um Astronauta Rico Demais" (The Richest Astronaut in the Whole Wide World, exibido em 15/01/66).

Curiosidades:


  • Muitos críticos do show chamavam a atenção para o aspecto, segundo eles negativo, de se mostrar uma mulher se dirigindo a um homem como "amo", mas eles não percebiam que esse era um termo muito mais de carinho e não de respeito e submissão;

  • Algo curioso a respeito da série é justamente o motivo de seu fim; ou seja, o casamento de Jeannie e Tony. Estranhamente aquilo que sempre foi o maior sonho e objetivo de Jeannie acabou com o seriado;

  • Barbara Eden nasceu Barbara Jean Moorehead, em 23 de agosto de 1934 nos Estados Unidos. Aos 17 anos foi eleita Miss San Francisco. No fim de 1957, conheceu o ator Michael Ansara com quem se casou em 17 de janeiro de 1958. Quando a produção de "Jeannie" foi autorizada, descobriu que estava grávida. Ficou muito feliz e pensou em desistir do projeto. Mas Sidney Sheldon convenceu a todos que ela deveria ser mantida e sua condição de grávida disfarçada. Seu filho, Matthew Ansara, nasceu em 29 de agosto de 1965. Apesar de Jeannie é um Gênio nunca ter aparecido entre as 20 séries mais assistidas, estima-se que chegava a ser vista por mais de 20 milhões de pessoas nos Estados Unidos, toda semana;

  • Durante a produção da série, uma grande polêmica chegou a ser formada pelo fato da atriz não poder mostrar o umbigo (!);

  • Em 1971 Barbara voltou a atuar com Larry Hagman, no filme "A Howling in the Woods". Logo depois, perdeu um bebê que esperava aos sete meses de gravidez. Em 1972, começou a se recuperar da perda do filho e a se dedicar a um show que fazia em Las Vegas. Em 1973 seu casamento com Michael Ansara chegou ao fim. Algum tempo depois, conheceu Charles Fergert, um repórter de Chicago. Casaram-se em 11 de setembro de 1977. Um pouco antes de seu casamento, seu filho Matthew anunciou que queria ir morar com o pai;


Os Walton- Uma série que marcou um tempo de sonhos e esperanças...

quinta-feira, 20 de novembro de 2008








Quem assistiu à série Os Waltons, na hora de dormir deve se lembrar do "Boa Noite John Boy"; "Boa noite Mary Ellen". Essa foi a frase que marcou esse outro grande sucesso dos seriados de Tv, uma bem sucedida série dramática dos anos 70 que chegava na época para contrastar com os sitcoms que mostravam famílias urbanas e seus problemas de uma grande metrópole.
A série Os Waltons, ao contrário das suas concorrentes, se passava nos Estados Unidos durante a longa depressão na década de 1930. A história, baseada nas escritas semi-autobiográficas de Earl Hamner Jr., Spencer's Mountain, já havia chegado a CBS em 1971 num filme especial para tevê intitulado The Homecoming: A Christmas Story. Depois do sucesso alcançado pelo longa-metragem, a Lorimar Television não pensou duas vezes em transformá-lo em um seriado e em setembro de 1972 estreava o seriado Os Waltons.
O programa narrava, sob a ótica do filho mais velho (17 anos) John Boy (Richard Thomas), as aventuras e desventuras da família do título, formada pelo patriarca Sr. John Walton (Ralph Waite), sua esposa Olivia `Livie´ Walton (Michael Learned) e seus sete filhos: John Boy, Jason (Jon Walmsley), Mary Ellen (Judy Norton-Taylor), Erin (Mary Beth), Ben (Eric Scott), Jim Bob (David W. Harper) e Elizabeth (Kami Cotler), que sobreviviam apenas com o dinheiro ganho na serraria localizada na Montanha Walton em Virginia, mantida por John Walton, Vovó Esther e Vovô Zeb.
Mesmo com toda a pobreza e as dificuldades que a família encontrava ao longo dos episódios, eles lutavam com muita união e conservavam grandes sonhos. John Boy, por exemplo, desejava ir para a faculdade e se tornar um grande romancista. Além dos personagens principais a série era recheada de outros bem carismáticos como Ike Godsey (Joe Conley) o proprietário do armazém local, o Xerife Bridges (John Crawford) e as Senhoritas Mamie (Helen Kleeb) e Emily Baldwin (Mary Jackson), duas irmãs completamente excêntricas.
Os executivos da Lorimar Television trabalharam para enfatizar dois pontos na série: o local onde a história se passava (as montanhas Blue Ridge) e o período em que ela ocorria (a grande depressão), com isso, eles conseguiram transmitir ao público exatamente o clima que buscavam, uma nostalgia e sentimentalismo muito fortes, apoiados pela trilha sonora sempre exuberante de Jerry Goldsmith. Dessa forma, foi possível tratar de assuntos como crescimento dos filhos, namoro, casamento, escola, universidade, emprego, nascimento, envelhecimento, doença e morte, com mais seriedade e dramaticidade.
Uma das coisas tristes da série, principalmente para os fãs, é que o elenco principal mudou muito ou esteve ausente durante a exibição de Os Waltons. John Boy, por exemplo, que era um personagem chave dentro da série, foi interpretado até 1977 pelo ator Richard Thomas, quando foi substituído por Robert Wightman; Elle Corby foi obrigada a sair da série em 1979 depois que sofreu um acidente; já o ator Will Geer faleceu em 1978, com isso seu personagem, o Vovô Zeb, também teve que morrer na série; John Ritter que interpretava o personagem do Reverendo Matthew Fordwick também deixou o programa mais cedo, sua ausência foi explicada com a ida do Reverendo para o exército.
No Brasil a série também teve uma excelente repercussão quando passou aos sábados a noite na Rede Globo durante a década de 1980. Sua dublagem por aqui foi realizada pela Herbert Richers.

Elenco


Dubladores Brasileiros




Richard Thomas .... John Boy
Ralph Waite .... John Walton
Michael Learned .... Olivia Walton
Ellen Corby .... Esther Walton
Will Geer .... Zeb Walton
Judy Norton-Taylor .... Mary Ellen
Jon Walmsley .... Jason Walton
Mary Beth McDonough .... Erin
Eric Scott .... Ben Walton
David W. Harper .... Jim Bob
Kami Cotler .... Elizabeth Walton
Joe Conley .... Ike Godsey
Ronnie Claire Edwards .... Corabeth

Herbert Richers:
Celso Vasconcelos .... John Boy
Nilton Valerio .... John Boy
Jorgeh Ramos .... John Walton
Gualter de França .... John Walton
Silvio Navas .... John Walton
Selma Lopes .... Livie Walton
Sumára Louise ..... Livie Walton
Nair Amorim .... Mary Ellen
Adalmária Mesquita .... Mary Ellen
Miriam Theresa .... Erin e Elizabeth
Viviane Farias .... Erin e Elizabeth
Luis Manoel .... Jim Bob e Ben
Armando Braga .... Jim Bob
Ênio Rodrigues .... Ben
Magalhães Graça .... Zeb Walton
João Jacy .... Zeb Walton
Lucia Delor .... Esther Walton
Direção: Luis Manoel, Jorgeh Ramos, Nilton Valério e Sumára Louise.





Desenhos antigos I:A princesa e o Cavaleiro

A Princesa e o Cavaleiro

Nome original : Ribon No Kishi
Criação : Osamu Tezuka
Ano : 1967
Episódios: 52 (coloridos)
Produtora : Mushi
Exibido no Brasil entre 77/82 pela emissora : Record
Distribuição : Trans-Global
Versão Brasileira : Cinecastro

HISTÓRIA:

Há muito tempo atrás num reino próspero chamado Terra de Prata, o Rei e a Rainha estavam para ter um herdeiro, mas um anjo travesso chamado Ching coloca um coração de menina no corpo do menino. Assim nasce a princesa Safiri num reino que tinha como lei severa que somente um homem poderia suceder o trono real. Para evitar que o maquiavélico Duque Duralumínio, parente mais próximo do Rei, colocasse seu filho Plástico no poder, o Rei anuncia o nascimento de um menino.
Ching é enviado à Terra como castigo e tem como missão ajudar Safiri, enquanto aprende a se comportar melhor. Safiri tem de aprender a viver como um menino pois caso seja descoberta seria condenada a morte. Assim a princesa foi ensinada a se fazer passar por homem e aprendeu a lutar com espadas e a cavalgar com seu fiel cavalo Opau. Poucas pessoas compartilham o segredo da menina.
Da Terra do Ouro veio o Príncipe Franz, por quem Safiri se apaixonou e foi correspondida pois ele percebeu que ela era uma garota. Seus maiores inimigos eram o malvado Duque Duralumínio e seu assistente Nylon que tentavam a todo custo provar que Safiri era uma menina, além do bruxo Satã e a organização Unidade X. À noite Safiri se ocultava sob o uniforme do Cavaleiro Vingador e saía para combater o mal.
Coisas que os fãs desse desenho sempre vão lembrar
  • Aquela vozinha fininha e irritante do Ching;

  • Aquela bolinha que ficava saindo do nariz do Plástico quando ele estava dormindo;

  • As besteiradas do Nylon;

  • O suspense e os roteiros cheios de vida que nos prendiam em frente a TV naquela época;

ELVIS PRESLEY

sábado, 12 de julho de 2008




Um dos maiores fenômenos da música de todos os tempos. Uma das personalidades mais conhecidas em todo o mundo. Possui uma legião de fãs que qualquer outro artista nem sonha em conseguir. Conhecido simplesmente como “Rei”. Isso é Elvis Presley. Isso é Rock N’Roll.

Nascido no dia 8 de janeiro de 1935, em Tupelo, Mississipi, Elvis Aaron Presley cresceu numa família religiosa e começou a cantar desde criança nos corais das igrejas. Aos oito anos de idade venceu seu primeiro concurso de calouros e três anos depois já aprendia os primeiros acordes de guitarra.

Em 1948, sua família muda-se para Memphis e Elvis trabalha em várias lugares, de porteiro de cinema até motorista de caminhão. Em 1953, visita o Memphis Recording Service, um selo da Sun Records, e grava duas músicas para presentar sua mãe. Eram elas “My Happiness” e “That’s When Your Heartaches Begin”. O desempenho do cantor atraiu a atenção da gravadora e ele é contratado como músico de estúdio.

No ano seguinte, gravou o primeiro compacto com fins comerciais e começou a chamar a atenção da mídia com o seu potencial. O empresário Tom Parker levou Elvis para a ‘major’ RCA onde gravou seu primeiro grande sucesso, o EP “Heartbreak Hotel”. O disco entra no topo da parada da Billboard e após uma apresentação no programa de TV de Ed Sullivan, Elvis já era o novo herói americano.



Enquanto os mais velhos e conservadores se chocavam com a maneira ousada e indecente do cantor dançar, os mais jovens viam nele o símbolo de rebeldia, de libertação. Os ‘hits’ vieram um atrás do outro: “Blue Suedes Shoes”, “Hound Dog”, “All Shook up”, “Don’t Be Cruel”, assim corno os primeiros filmes – “Love me Tender”, “Loving You”, “Jailhouse Rock”, “King Creole”.

Em 1958, foi convocado e passou dois anos no Exército, onde conheceu sua futura esposa, Priscilla Beaulieu. Durante os próximos sete anos, Elvis trabalhou apenas como ator, estrelando filmes como “Flaming Star”, “Foolow That Dream”, “Wild in the Country”.

Em 1967, casou-se com Priscilla e, no ano seguinte, nasceu sua filha Lisa Marie. O cantor decide então que é hora de voltar aos palcos e, mesmo com as músicas mais lentas e românticas do que as que fazia no início de carreira, os shows de Elvis Presley continuam a ser disputadíssimos.

Uma bem sucedida temporada no Hotel Internacional de Las Vegas, em 1969, preparou-o para grandes excursões por todo os Estados Unidos. No início da década de 70, foram lançados os documentários “Elvis: Thats the Way it ls” e “Elvis on Tour”, e o famoso especial de TV, que também virou disco, “Elvis: Aloha from Hawaii via Satélite”.

O divórcio com Priscilla acontece em 1973 e o Rei viveu os três anos seguintes com a Miss Tennessee, Linda Thompson. Nessa época, Elvis teve vários problemas de saúde e excesso de peso, sendo hospitalizado mais de cinco vezes em quatro anos. Uma cirurgia para correção de um glaucoma secundário resultou em cegueira parcial, tornando-o dependente de vários remédios. Seu estado de saúde piorava a cada dia diante de todos mas ele se recusa a parar de cantar.

Anuncia seu terceiro casamento, desta vez com a Miss Memphis, Ginger Alden, em dezembro de 1977. Porém, foi encontrado inconsciente e levado ao hospital em 16 de Agosto do mesmo ano. Horas depois, Elvis Presley foi declarado morto, vitíma de um ataque cardíaco. A necrópsia revelou a ingestão de onze drogas (entre elas morfina, valium e valmid), que causaram arritmia cardíaca no cantor. Elvis foi enterrado em Memphis mas por questões de segurança, a família transferiu seu caixão para Graceland, em 1982.

É impossível avaliarmos a importância de Elvis Presley na música (especificamente no Rock) e o impacto que ele causou em toda uma geração. Suas roupas, seu topete, sua atitude, sua rebeldia, sua forma de dançar, suas músicas, seus filmes, ou seja, tudo em Elvis Presley fascina e é por isso que ele é conhecido até hoje como “Rei”.


 
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